quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
[fome de mim mesmo]
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
[introspecções acerca de um mundo]
Tenho estado há tantos tempos distante
Não sinto mais as pernas, nenhum membro
A escadaria me carrega para dentro da mente
E num só fraquejar, me derreto, me cerco
Minha distração aflora
Tudo parece tão intenso
Me torno a arena de um conflito entre eu e eu mesmo
Onde no final de tudo, somente eu serei o perdedor
Frente a frente, a segurança e o medo
Me fazendo deslocar de um canto a outro
Um prisioneiro do tempo auto-destrutivo
domingo, 29 de março de 2009
[parado, desorientado, estático]
"o louco vislumbrava o vôo da borboleta. distorcia e retorcia suas linhas com um puro toque de caos. mimetizava as suas cores mais cheirosas, a invadia na invisibilidade de um beijo e a preenchia como um trago adocicado. então, num silêncio em meio à (in)existência perfumada, a transubstanciou com um sorriso no olhar. semente. terra. vida. logo flores saltaram suas extremidades em busca do sol que estava só."
___
Traços e requadros embebidos de palavras nostálgicas:
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
[o instante colorido que foi esquecido]
As ruas corriam sorridentes para fora e para dentro, tudo era rápido e ecstasiante. As calçadas insistiam em preferir ignorar a turbulência incessante que ali acontecia, conformando-se com a sua estagnação que julgavam ser adequada a aquele instante. De repente, as cores do céu saltaram de suas alturas, chegaram e despejaram-se sobre o concreto da calçada que permanecia inerte e só. O tudo parou por um quase eterno instante a fim de vislumbrar aquele segundo passar. O ponteiro menor mexeu uma única vez. Pronto. O segundo havia passado, e aquele instante jamais seria novamente. O movimento voltou, as calçadas foram esquecidas, tudo voltou ao normal.
ao som de: beirut - elephant gun
ao som de: beirut - elephant gun
domingo, 8 de fevereiro de 2009
[expressões subjetivas gritantes aos olhos]
imagens:
gritos:
"Pelos meus pelos eu sinto a existência
Pelos meus poros o "existo" transpira
Ecstasiado pela atmosfera de essência
Transmuto ao estado de substância"
___
"É como seu eu estivesse aqui sem ao menos ter existido algum dia."
___
"E naquela noite, mais uma vez nos perdemos pelo jardim dos nossos sentidos. Confundimos nossas pernas, trocamos nossos lábios, vislumbramos nossa coexistência de olhos fechados."
...
(silêncio)
...
ao som de: meus pensamentos lascinantes e obscuros
gritos:
"Pelos meus pelos eu sinto a existência
Pelos meus poros o "existo" transpira
Ecstasiado pela atmosfera de essência
Transmuto ao estado de substância"
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"É como seu eu estivesse aqui sem ao menos ter existido algum dia."
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"E naquela noite, mais uma vez nos perdemos pelo jardim dos nossos sentidos. Confundimos nossas pernas, trocamos nossos lábios, vislumbramos nossa coexistência de olhos fechados."
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(silêncio)
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ao som de: meus pensamentos lascinantes e obscuros
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